Amar não deveria ser pois um gosto de mel, suave e doce,
constante na boca de quem ama? Ou então amar não deveria ser um eterno véu de noiva, terno fino e
sorriso exaltado em felicidade?
O que é o amor senão o constante debruçar-se novamente?
Escolher então tomar do mesmo mel que um dia tocou a boca com um gosto suave e
doce, sabor até então jamais experimentado? O que é o amor senão o desvelar de
cada dia do véu e do terno finos em uma constante redescoberta do que é o outro
em alma e corpo, cotidiano sorriso que remete ao dia do encontro supremo.
Amor não é um sublime acontecimento fixado nas estória de
vidas que em determinado local do ponteiro se encontraram, é a surpresa de
todo dia poder não amar e não será amado e então dar-se conta de que, apesar de
muitas explicações possíveis, é.
Fotografia por: Eduardo Carvalho (12/06/2015)