sexta-feira, 12 de junho de 2015

Potência e Ato

Amar não deveria ser pois um gosto de mel, suave e doce, constante na boca de quem ama? Ou então amar não deveria ser um eterno véu de noiva, terno fino e sorriso exaltado em felicidade?

O que é o amor senão o constante debruçar-se novamente? Escolher então tomar do mesmo mel que um dia tocou a boca com um gosto suave e doce, sabor até então jamais experimentado? O que é o amor senão o desvelar de cada dia do véu e do terno finos em uma constante redescoberta do que é o outro em alma e corpo, cotidiano sorriso que remete ao dia do encontro supremo.


Amor não é um sublime acontecimento fixado nas estória de vidas que em determinado local do ponteiro se encontraram, é a surpresa de todo dia poder não amar e não será amado e então dar-se conta de que, apesar de muitas explicações possíveis, é.



Fotografia por: Eduardo Carvalho (12/06/2015)